RELATORIOS

MODULO 1 - CERÂMICA 


Relatório da visita de estudo ao museu nacional do azulejo (01/10/10)


No dia 1 de Outubro de 2010, fomos ao museu nacional do azulejo, tivemos que ir de autocarro.
Quando chegámos, fomos para uma sala onde estava um grande quadro com uma imagem de Lisboa Antiga, antes do terramoto de 1755, e o guia explicou-nos, que maior parte dos conventos sobreviveram ao terramoto. Que o convento de São Francisco era o maior, que o bairro alto foi o primeiro bairro a ser construído com ruas direitas, que agora onde esta o palácio de Belém chamava-se quinta do baixo, que o chiado pertencia ao burgueses.
Depois passamos para outra sala, onde o guia nos explicou o significado de azulejo, do árabe “al zulaycha ou zuléija” designação de pedra polida, é uma placa de barro cozido, vidrada e pintada numa das faces, geralmente apresenta forma quadrada, espessuras e dimensões variáveis, em Portugal a dimensão tradicional dos azulejos é de 14x14cm.
No SEC.XVI utilizava-se o azulejo para cobrir edifícios (exemplo: Palácios, Igrejas e conventos), ao longo da primeira metade do SEC.XVI Portugal encomendou azulejos em Sevilha.
No SEC.XIX já se revestiam os interiores e fachadas de edifícios, que se mantém na actualidade (exemplos: metropolitano, oceanários e outros edifícios públicos).
O barro é composto por ferro e outros minerais, apresentado tons diferentes vermelho, amarelo e branco. Amassado torna-se numa pasta homogénea com o mínimo de bolhas de ar e impurezas.




O guia também nos falou em três técnicas de fazer azulejo, alicado, corda seca e aresta, e dos equipamentos de cozedura, tremps e gazete.
Alicado são placas de barro seco e cozido, cobertas com vidrados de cores uniformes e cozidos em fornos cerâmicos em 960ºC e 1100ºC, obtendo-se azulejo de uma só cor. Onde se desenham formas geométricas que depois são cortadas com uma picadeira ou um alicate.





Corda seca calcar o molde em cima da pasta mole, preenchia-se os sulcos com óleo de linha.



Aresta num molde fundo com desenho traçado em profundidade calca-se o barro cru. O azulejo fica com o desenho marcado através de arestas, depois de seco ao ar é cozido em forno cerâmico, as cores ficam isoladas em si pelas arestas salientes.






Tremps deixava três marcas no azulejos.
Gazete função de separar os azulejos, senão colavam-se uns nos outros, porque ficavam fundidos.
O tempo de cozedura era de uma semana em formos á temperatura de 1000ºC.
Os azulejos eram colocados em caixas para não ficarem sujos de cinzas. Usam o cobre e o ferro para criar efeitos metálicos, pois o óxido de chumbo dava brilho (para reproduzir a cor vermelha, usando uma atmosfera redutora de oxigénio).
Os azulejos dos portugueses tinham ilusão de óptica, estilo maneirista, transfiguração, decoração e dinamização.
A diferença entre os portugueses e o resto da Europa era que os portugueses são maiores, e mais decorativo, costumam ocupar as salas ou grandes espaços para não perder o seu valorcores mais vivas,

os pintores portugueses baseavam-se nos outros, enquanto os restantes copiavam.
Em Portugal, 1580 – 1640, estava sobre o domínio dos espanhóis e sentam-se ameaçados, inventam novos padrões e formas: enrolamentos das folhas para sensação de movimento, e efeitos mais dinâmicos. Utilizaram também as técnicas de 4 sobre 4, e para não se perder a dinâmica visual à medida que a parede aumenta, é usado 6 sobre 6, 12 sobre 12, etc... Preocupam-se na representação dos santos.
Em 1690, começa a receber ouro e diamantes do Brasil.
1690 – 1750, é o período de estilo barroco, talha dourada, azulejo em azul e branco e pintura, é a época de redecoração das igrejas, do teatro, etc . . .
D.João V nos finais do SEC.XVII começou a encomendar os azulejos na Holanda.
Os holandeses desenhavam e os portugueses pintavam (trabalham o cobalto obtendo varias cores)
A 2º igreja foi construída e decorada em finais do SEC.XVI, as irmãs assistiam a missa do coro, o tecto tem a vida da virgem Maria e sobre o arco triunfal a ascensão da virgem Maria.
O estilo Rococó é nobre, a copulo da igreja foi destruída no terramoto de 1755, o rei tinha a sua própria tribuna, em frente da entrada da igreja havia sempre um monge a pedir silêncio, o pescador que representava que mesmo se dedicando a vida a deus ainda cometíamos pecados, . . .
A rainha D.Leonor mandou construir o convento em 1509, o claustro do velho convento (1º piso) o eixo achacatado é tipicamente português, a mistura com tapete.
SEC.XIX inicio do SEC.XX (peças do corredor), Bordal Pinheiro grande ceramista que abriu uma grande oficina nas Caldas da Rainha. Jorge Barradas trouxe a linguagem contemporânea/moderna.
E entretanto acabou a visita ao museu, e os professores mandaram-nos fazer uma actividade e regressamos a casa.


ANEXO DO RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO

Técnica do enxaquetados:
São composições geométricas de enxaquetados com simples azulejos, de cor lisa em azul e branco, ou verde e branco, em que se pode meter tijolos e módulos de padrão policromos.

Técnica de esgrafitado:
São decorativos, utilizando um estilete para raspar até  a base do azulejo, essas ranhuras depois são preenchidas com betume ou cal da cor que se deseje.

Técnica majólica:
Que permite os motivos pintar directamente sobre o azulejo sem o risco das cores se misturarem entre si com as altas temperaturas de cozedura.

Nos azulejos de padrão, os módulos podem ter quantos azulejos?
É formado a partir de um módulo de quatro, permitindo uma alternância, de dois centros de rotação, estabelecendo um eficaz dialogo entre a rigidez dos motivos geométricos e a organização dos fitomórficos.

No sec.XX qual foi o artista que começou a trabalhar em cerâmica já com 50 anos mas acabou por influenciar a estética e a cerâmica do sec.XX?
Foi Raul Lino, numa linguagem rigorosa de abstracção geométrica, algumas vezes com origens em formas naturais.
Descreve as características da obra de Querubim Lapa. Em que locais da Escola António Arroio podemos encontrar obras do autor?
Aderiu a corrente neo-realista, e mais tarde dedicou-se intensamente a cerâmica.
Esta numa parede da escola (perto da rotunda das olaias).
Também a entrada da escola



  • desenho rápido

  • Ficha tecnica:
                         Cecilia de Sousa (n.1937)
                         Sinais de Lisboa, 1988
                         Argila modelada com vidrados mates brilhantes





  • Ficha tecnica:

                         Maria Keil (n.1914)

                         Secções de revestimento das Estações do Intendente e Rossio
                        






MODULO 2 - OURIVESARIA 

Nas aulas de Projecto e tecnologias de ourivesaria, que começaram por voltar do dia 26 de Outubro de 2010, foi-nos comunicado que tínhamos que fazer três peças de ourivesaria, com materiais reciclados.
Nas aulas seguintes foi-nos apresentado uns power point onde nos dizem, que em ourivesaria, há duas coisas muito distintas a joalheira e a prataria.
Em joalharia cria-se jóias e em prataria criam se obejectos.
Alguns joalheira são, Liliana Guerreiro, Mariana Maria Mira, Leitão & irmão.
Se tivéssemos oficinas, iríamos utilizar os materiais tais como o latão, símbolo químico, CU+2N , assume uma cor amarela, o cobre, símbolo químico, CU, assume a cor vermelha e a prata, símbolo químico AG, assume a cor cinzentada.
Algumas das técnicas são:
Serragem: para soldarem elementos componentes desse produto. Por se tratar de peças pequenas, também é feita com instrumentos de precisão.
Filigrana: consiste na combinação de delicados e finíssimos fios de ouro ou prata aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhado motivos circulares, espiralados ou em SS.
 Conformação:
Soldadura:
Cinzelagem:
Chatelaina:
Tambem nós deram uns sites sobre ourivasaria que são:


Analise de uma jóia 

Ruby Carmen Lucia:


·       Autor: Dr.Peter Buck
·       Data: 2004
·       Materiais: rubi, platina, 2 diamantes de corte triangular
·       Técnicas: /
·       Dimensões: 23,10 quilates
·       Função: anel
·        Contexto histórico: A Carmen Lúcia Ruby estará em exibição por tempo indeterminado no Museu Nacional de Gem Collection, parte da Annenberg Hooker Janet Hall da geologia, pedras preciosas e minerais.
·       Informação sobre o autor: /
·        Conceito: homenagem a mulher falecida